Blog Oficial dos Amigos da Quadra 714 Sul - Brasília,
criado para a veiculação de notícias, fotos, depoimentos e eventos da nossa quadra.

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ENCONTRO DA 714 SUL 2010

ENCONTRO DA 714 SUL 2010

DIA 26 de junho de 2010, Sábado
DE 11 ÀS 18h.
Foto Oficial do Encontro: 16:00h

Adultos: R$ 30,00. Bebidas não estão incluídas.

Crianças até 5 anos não pagam
Crianças de 6 a 10 anos pagam 50% - R$ 15,00, bebidas não estão incluídas
Música: R$ 2,00 / pessoa
Os valores das atividades já estão com 20% de desconto para o grupo.
Agendar antecipadamente:
- Arvorismo - R$ 32,00
- Trilha - R$ 4,00
- Cavalo (15 minutos) - R$ 4,00


Local:
RANCHO CANABRAVA
Cartões de Crédito:






Pioneiros

Espaço dedicado a informações, artigos, notícias, entrevistas, curiosidades sobre os pioneiros que residiram na 714 Sul  
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Edbert  e Gerda

 Primeiro Funcionário do Banco do Brasil em Brasília

Edbert Pereira Leite, tesoureiro do  BB  foi o primeiro funcionário do Banco do Brasil em Brasília


Nossos pais -Edbert Pereira Leite e Gerda Gumprich - chegaram em Brasília em maio de 1957 - moraram na cidade livre, depois numa pequena chácara cahamada Kafuba e na 114 sul, depois trocaram o apartamento pela casa na 714, por volta de 1963 e nao saíram mais de lá.  (Colaboração dos irmãos Edbert Leite Filho e Carla Gumprich)
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W3 SUL: ORGULHO DE PIONEIRO

Gerda Gumprich e o marido moram há 41 anos em uma casa na 714. Ela não troca a avenida por nenhum endereço


fonte: Correioweb 21/04/2003

Fabíola Góis
da equipe do Correio


Construção das casas das quadras 700 na W3 Sul: imóveis voltam a ser valorizados
As casas foram construídas para os candangos que não tinham condições de comprar as futuras mansões da capital. O trânsito da avenida era tão tranqüilo que não existiam semáforos. Os comerciantes precisavam ter paciência para conquistar os clientes. Os moradores não tinham de andar muito para comprar tudo o que queriam. A W3 Sul era o centro do comércio do Distrito Federal na década de 60, e os moradores das quadras 700 viveram tempos áureos na primeira avenida de Brasília. As histórias contadas pelos pioneiros enchem de orgulho os que chegaram primeiro e são de dar inveja aos novos que aqui vieram.

Viver nas primeiras quadras de Brasília não era tarefa fácil. ‘‘Como é que se poderia viver num corredor de 5 metros de largura e 20 metros de comprimento?’’, comenta a alemã Gerda Gumprich, 71 anos, ainda com forte sotaque. Ela é mulher do primeiro funcionário do Banco do Brasil no Distrito Federal, o tesoureiro aposentado Edibert Pereira Leite, 82 anos.

Gerda e o marido chegaram na cidade em 1957. O cenário da cidade três anos antes de sua inauguração era desolador. Quando chovia, o barro vermelho enlameava os barracos de madeira construído na Cidade Livre, que viria a se transformar em Núcleo Bandeirante. Gerda e Edibert viveram por lá durante três anos, depois foram para a 114 Sul, primeira quadra construída pelo Banco do Brasil para abrigar os funcionários.

Passeios pela avenida
Gerda não agüentou morar em apartamento. Mudou-se para a 714 Sul um ano depois, em 1961. Não sai mais de lá. Na casa que mais parecia um ‘‘corredor’’, ela criou os três filhos e aprendeu a ter amor pela cidade. A avenida W3 é motivo de orgulho. ‘‘Quando saio com o carro, faço o possível para passar pela W3, ao contrário de todo mundo’’, afirmou Gerda. A W3 Sul é uma das pistas mais movimentadas da cidade.

A alemã completará 50 anos no Brasil em dezembro. Saiu da Alemanha depois que os pais morreram — o pai faleceu lutando na segunda guerra mundial e a mãe, anos depois, não resistiu a umcâncer. Gerda conheceu o marido quando morava com os irmãos no Rio de Janeiro. ‘‘Ele tinha uma cama e eu um armário. Foi assim que começamos a viver em Brasília. Na primeira noite, só fazia chorar. Depois arregacei as mangas’’, conta.

Gerda diz que não chega a ser saudade o sentimento que nutre pela época em que começou a viver na 714 Sul, com poucas casas e pouco comércio. ‘‘Foi uma fase gostosa. Só tenho saudade mesmo é da segurança que tínhamos, diferente do que é hoje. A violência aumentou muito em Brasília’’, compara.

Dos vizinhos que tinha, poucos restam. No conjunto I, onde fica a sua casa, só vivem três ou quatro famílias da mesma época que ela. Os demais saíram de Brasília ou moram no Lago Sul, Norte e até mesmo nos apartamentos do Plano Piloto. A valorização das quadras 700 é surpresa para Gerda.
‘‘Na época, não quis investir aqui. Mas se eu soubesse ficaria rica’’, brincou. Uma casa de três quartos vale, em média, R$ 200 mil.

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